sábado, 7 de setembro de 2013

Ponte Preta 1x3 Internacional

Ponte Preta: Roberto; Régis, Betão, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Magal (Everton Santos), Fellipe Bastos (Fernando Bob) e Adrianinho; Leonardo (Giovanni) e William. Técnico: Jorginho.

Internacional: Alisson; Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Ygor, Willians (Alex), D'Alessandro, Scocco (Kléber) e Otávio (Josimar); Leandro Damião. Técnico: Dunga.

Gols: William (PON - 25'1º), Juan (INT - 29'1º), D'Alessandro (INT - 16'2º) e Scocco (INT - 26'2º).

Foto: Marcos Bezerra

DOIS TEMPOS

O Inter do primeiro tempo foi um time que não mereceu sequer o empate. Apático, apenas observou a Ponte Preta jogar e pouco ou nada conseguiu criar no setor ofensivo. Na segunda etapa, contudo, a equipe modificou sua atitude, teve em D'Alessandro, como de praxe, um excelente centralizador de jogadas e construiu sua vitória fora de casa. O choque de vestiário funcionou em Campinas.

LINHA DE MOVIMENTAÇÃO

Mais uma vez Dunga repetiu sua linha com três jogadores de criação. D'Alessandro e Scocco com mais liberdade e Otávio colocado pela esquerda. Justamente o jovem Otávio foi quem rendeu pouco. Fato é que ao menos em termos de movimentação a ideia de Dunga funcionou. Os jogadores correram, abriram espaços, confundiram a marcação adversária e sinalizaram que, com sequência, formam um setor bastante interessante.

A SEGURANÇA DE ALISSON

Pintou um novo titular na meta colorada. Alisson mais uma vez foi seguro, teve importantes defesas e intervenções e demonstrou qualidade na saída de gol. O irmão mais novo de Muriel, ao que tudo indica, ganhou a posição. E com justiça. Estranho seria se Muriel voltasse. A "meritocracia" que Dunga tanto defende é a principal aliada do promissor Alisson.

FORLÁN VAI VOLTAR

O uruguaio Diego Forlán, quando retornar, manterá seu lugar cativo no time? Não sei. Imagino que Dunga o escale na vaga que hoje é ocupada por Otávio, mas confesso achar um equívoco. Scocco deveria sair. Sim, Scocco. Gosto muito desse argentino e também sou um admirador do esquema 4-2-3-1, mas Scocco não é um meia ideal para essa formação. Em Campinas, por exemplo, no primeiro lance em que ele foi fixado como atacante, fez seu gol. É um grande atacante, não um grande meia.

TURBILHÃO DE NERVOS

A Ponte Preta é um time num estado anímico terrível. Muito difícil, nessa situação, conseguir brigar com condições de não ser rebaixada. Os jogadores mal se olham, o time não se acha, o grupo não parece unido e a torcida decididamente não demonstra nenhum apoio. É um momento bastante complicado e, se nada mudar urgente, irreversível.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Ciro Götz, comentários deste que vos escreve, reportagem de João Batista Filho e plantão de Kalwyn Corrêa.

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