sábado, 30 de novembro de 2013

Internacional 0x0 Coritiba

Internacional: Muriel; Ednei (Alex), Índio, Juan e Fabrício; Willians, Josimar, Otávio, D'Alessandro e Jorge Henrique; Leandro Damião. Técnico: Clemer.

Coritiba: Vanderlei; Luccas Claro, Leandro Almeida e Chico; Victor Ferraz, Willian Farias (Germano), Júnior Urso, Alex e Carlinhos; Geraldo (Diogo Goiano) e Deivid (Lincoln). Técnico: Tcheco.

Foto: Jeferson Guareze

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Thiago Suman, comentários deste que vos escreve, reportagens de César Fabris e Mateus Oliveira e plantão de Kalwyn Corrêa.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Brasil 2x1 Chile

Brasil: Júlio César; Maicon, Thiago Silva (Dante), David Luiz e Maxwell; Paulinho (Hernanes), Luiz Gustavo, Hulk (Ramires), Oscar (Willian) e Neymar (Lucas Leiva); Jô (Robinho). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Chile: Bravo; Jara, Medel e Marcos González; Fuenzalida (Valdívia - Matías Fernández), Carlos Carmona, Marcelo Díaz (Beausejour), Felipe Gutiérrez (Carlos Muñoz) e Mena; Sánchez e Eduardo Vargas. Técnico: Jorge Sampaoli.

Gols: Hulk (BRA - 13'1º), Eduardo Vargas (CHI - 25'2º) e Robinho (BRA - 33'2º).

Foto: Rafael Ribeiro

UM BOM TESTE PARA A COPA

Nada de Gabão, Iraque, China ou até mesmo Honduras - por mais que estes estejam no Mundial. O Chile, esse sim, é um grande adversário de preparação para a Copa do Mundo. Um time veloz, qualificado tecnicamente, intenso e muito bem treinado pelo competente Jorge Sampaoli. É incrível a facilidade com que os chilenos modificam sua forma de jogar e até mesmo seu esquema tático durante as partidas. Contra Inglaterra e Brasil, atuaram no 3-5-2, no 4-4-2, no 4-3-3 e no 4-2-3-1. Do Chile, referências positivas e uma seleção que pode incomodar em 2014.

DIFERENÇAS DE FELIPÃO

Já nem lembro o último treinador que fez a Seleção Brasileira jogar de forma vibrante e competitiva - talvez tenha sido o próprio Felipão, lá no longínquo 2002. O Brasil de hoje tem esse poder de determinação e indignação. Há jogadas ensaiadas na equipe, algo que decididamente não era comum nos últimos anos. O time é taticamente organizado num 4-2-3-1 funcional. A defesa, muito sólida. O meio-campo, compacto. O ataque, envolvente. São as diferenças de um time que está em fase adiantada e bem encaminhada de preparação para a Copa do Mundo.

A MELHOR DUPLA DE ZAGA DO MUNDO

Thiago Silva e David Luiz seguramente estão entre os cinco melhores zagueiros do mundo atualmente. Os dois juntos, então, formam a melhor dupla de zaga do planeta. Não vejo outro time ou outra seleção com uma defesa tão consistente e segura quanto essa. É um ponto alto da Seleção Brasileira. Os dois unem técnica e força e combatem tanto pelo chão quanto pelo alto. Thiago Silva é o capitão e David Luiz é seu substituto natural na função. São pilares importantíssimos na busca pelo hexa.

INTENSIDADE OFENSIVA

Chamou atenção a movimentação do sistema ofensivo de Felipão. Neymar e Hulk alternando sistematicamente de posições, com Oscar centralizado e Jô fazendo muito bem a função de pivô ou até mesmo puxando a marcação para abrir espaços aos meias. É uma engrenagem que funciona. A expressão facial do adversário prova que o perigo vem de todos os lados. Basta um dos meias receber a bola de frente para o gol que o pavor fica nítido nos rivais. E ainda há Willian pedindo passagem. Bernard também. O próprio Kaká, quem sabe. Até mesmo Robinho. Fred também é nome certo para a Copa. É um grupo bastante promissor para o 4-2-3-1 proposto por Felipão.

EDUARDO VARGAS

A carreira desse chileno é um mistério. Durante a jornada da Rádio Grenal, cheguei a classificá-lo como o "incrível caso do atleta que só joga bem com Jorge Sampaoli". O grande momento de Vargas, na La U, foi com este comandante. No Chile, onde é decisivo e sempre faz a diferença, o comandante é o mesmo. No Napoli e no Grêmio Vargas vive de altos e baixos e adquiriu o infeliz rótulo de jogador que amarela nos grandes momentos. Vale lembrar que, com Sampaoli, Vargas raramente joga de ponta. Contra o Brasil, por exemplo, foi "falso nove".

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Thiago Suman, comentários deste que vos escreve, reportagem de Henrique Pereira e plantão de Kalwyn Corrêa.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Grêmio 2x1 Flamengo

Grêmio: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro, Riveros (Maxi Rodríguez) e Zé Roberto (Yuri Mamute); Kléber (Elano) e Barcos. Técnico: Renato Portaluppi.

Flamengo: Paulo Victor; Welinton, Frauches e Samir; Digão, Diego Silva, Val (Luiz Antônio), Gabriel (Adryan) e João Paulo; Bruninho (Rafinha) e Nixon. Técnico: Jayme de Almeida.

Gols: Maxi Rodríguez (GRE - 15'2º), João Paulo (FLA - 40'2º) e Maxi Rodríguez (GRE - 42'2º).

Foto: Wesley Santos

FORMAÇÕES INICIAIS

Renato Portaluppi repetiu o 4-4-2 que havia vencido o Vasco na última quarta-feira - com três volantes e Zé Roberto na meia. Já o Flamengo, priorizando a Copa do Brasil, atuou num 3-5-2 com time totalmente reserva. Jayme de Almeira propôs nitidamente escalar uma equipe para marcar o Grêmio e sair esporadicamente em contra-ataques. O Grêmio, em contrapartida, precisava vencer e era fundamental que buscasse o placar desde o início.

MATEMÁTICA BÁSICA

O grande problema que o Grêmio enfrentou no primeiro tempo foi a falta de aproximação dos volantes e dos alas. Zé Roberto, Kléber e Barcos viam-se sozinhos contra três zagueiros e mais dois volantes. É matemática: três avantes contra cinco marcadores. Não deu certo, obviamente. Sem o apoio ideal de Ramiro ou Riveros e ainda Pará ou Alex Telles, o Grêmio simplesmente não tinha retenção de bola nem possibilidade de tabelamentos.

ATAQUE NO ZERO

Mais uma vez o ataque do Grêmio não foi às redes. Barcos não marca há quase 30 dias. Kléber, há dois meses e meio. E diante do Flamengo a história não foi diferente. Barcos e Kléber mais uma vez decepcionaram. É bem verdade que faltou parceria no primeiro tempo, mas os atacantes pouco fizeram para contribuir com a equipe. De novo passaram em branco.

O FATOR MAXI RODRÍGUEZ

O ingresso de Maxi Rodríguez mudou o jogo. Dois gols marcados, intensa movimentação, progressão com qualidade, infiltrações em velocidade e finalizações impecáveis. Assim foi a partida do uruguaio, que decididamente não pode ser reserva do Grêmio. Não pode ser o salvador do time, o grande e fundamental destaque, mas precisa ser titular. É o único meia com características de armação de jogadas no elenco. Não pode ser preterido nem sob a alegação de que ainda não está pronto ou que não marca como deveria.

QUATRO ESTRANGEIROS

Riveros, sempre discreto, deixou de ser eficiente e passou a ser um jogador praticamente sem função nos últimos jogos. Vargas não passou de promessa em 2013, sempre gerando entre os torcedores uma enorme expectativa e consequentemente uma grande frustração. Barcos, o centroavante, não colabora em nada com o setor ofensivo e hoje é uma figura nula para o time. Maxi Rodríguez é o quarto estrangeiro, mas o único com qualidade para alterar um panorama complicado dentro das partidas. E, principalmente, o único que corresponde. Não pode Maxi ser o quarto estrangeiro, precisa ser o primeiro.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de César Fabris e Henrique Pereira e plantão de Kalwyn Corrêa.

domingo, 17 de novembro de 2013

Atlético MG 2x1 Internacional

Atlético MG: Giovanni; Marcos Rocha (Carlos César), Leonardo Silva, Réver e Lucas Cândido; Pierre, Josué, Diego Tardelli, Guilherme (Luan - Dátolo) e Fernandinho; Alecsandro. Técnico: Cuca.

Internacional: Muriel; Cláudio Winck (Alex), Alan, Jackson e Fabrício; Willians, João Afonso (Valdívia), Otávio, D'Alessandro e Jorge Henrique; Caio (Rafael Moura). Técnico: Clemer.

Gols: Fernandinho (AMG - 37'1º), D'Alessandro (INT - 20'2º) e Alecsandro (AMG - 21'2º).

Foto: Bruno Cantini

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Ciro Götz, comentários deste que vos escreve, reportagem de César Fabris e plantão de Rodrigo Morel.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Internacional 2x1 Botafogo

Internacional: Muriel; Ednei (Nathan Índio), Alan, Jackson e Fabrício; Willians, João Afonso, Otávio (Josimar), D'Alessandro e Jorge Henrique; Scocco (Caio). Técnico: Clemer.

Botafogo: Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Júlio César; Marcelo Mattos (Renato), Gabriel, Gegê (Bruno Mendes), Seedorf e Rafael Marques (Hyuri). Técnico: Oswaldo Oliveira.

Gols: Jorge Henrique (INT - 39'1º), Dória (BOT - 2'2º) e Jackson (INT - 5'2º).

Foto: Alexandre Lops

FUTEBOL CONSCIENTE

Fazia horas que o Inter não apresentava um futebol inteligente, compacto e seguro. O time que derrotou o Botafogo em Caxias do Sul foi isso. Soube observar os espaços cedidos pelo adversário e agir de forma objetiva. Teve a tranquilidade de não se expor desnecessariamente tanto no 1x0 quanto no 2x1. O sistema defensivo, que sempre é a grande preocupação colorada, não causou calafrios no seu torcedor - o que já é um avanço considerável. A zaga funcionou, os laterais não comprometeram, os volantes foram muito competentes e os meias criaram. Abaixo da média apenas Scocco, isolado e improdutivo durante o tempo em que ficou em campo.

TREINO É JOGO

O repórter César Fabris, da Rádio Grenal, alertava ainda no sábado para um detalhe importante do treino tático comandado por Clemer em Caxias do Sul. O comandante colorado disparava contra Otávio, desatento na marcação: "chega de dar desculpa, vai lá e marca o lateral até o fim, essa é sua função!". Pois o primeiro gol contra o Botafogo saiu exatamente assim: com Otávio acreditando em uma bola praticamente perdida, desarmando Júlio César e cruzando para a falha de Bolívar e o consequente chute de Jorge Henrique. O segundo gol, de bola parada, nem é preciso detalhar: uma jogada treinada desde os tempos de Dunga.

O TIME DE CLEMER

Pode ser acaso, pode ser tendência ou pode até mesmo ser uma nova realidade. É difícil concluir com frieza os motivos da boa atuação colorada especialmente em um ano tão turbulento como esse. Mas o fato é que o Inter que venceu o Botafogo teve a cara de Clemer. O 4-2-3-1, convicção do treinador, funcionou. As alterações táticas surtiram efeito. O time teve compactação. Certamente Clemer vai, hoje, dormir feliz.

VITÓRIA PROVIDENCIAL

Em uma terra onde rebaixamento é corneta histórica, mais vale prevenir do que remediar. Por mais que a chance de o Inter ser rebaixado fosse quase nula - a vitória a reduziu a zero -, a direção e especialmente o torcedor tinham uma pitada de desconfiança. O Inter sai agora para dois compromissos bastante complicados longe de casa: Atlético MG e Goiás. Com uma sequência dessas, é indiscutível observar que a vitória contra os cariocas foi providencial para que o CT do Parque Gigante volte a ser palco de dias tranquilos.

OS CUIDADOS

Não é porque o Inter venceu o Botafogo que passou a ser o melhor time do mundo. Calma, alto lá. Não é porque Clemer teve diversos méritos que passa automaticamente a ser o Guardiola brasileiro. Não, decididamente não. É preciso cuidado. É necessário avaliar as situações que envolveram a partida, projetar os próximos jogos e planejar decentemente o ano de 2014. Não se pode esquecer os erros de 2013, mas sim aprender com eles para não repeti-los posteriormente.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de César Fabris e João Batista Filho e plantão de Kalwyn Corrêa.

domingo, 3 de novembro de 2013

Grêmio 0x0 Bahia

Grêmio: Dida; Moisés, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles (Wendell); Souza, Ramiro (Elano) e Riveros (Zé Roberto); Eduardo Vargas, Kléber e Barcos. Técnico: Renato Portaluppi.

Bahia: Marcelo Lomba; Fabrício Lusa (Madson), Lucas Fonseca, Demerson e Jussandro (Raul); Fahel, Rafael Miranda e Feijão; William Barbio, Souza (Talisca) e Fernandão. Técnico: Cristóvão Borges.

Foto: Lucas Uebel

ESQUEMAS ESPELHADOS

Grêmio e Bahia entraram em campo sem meias de armação. Consequência disso, obviamente, foi a ausência de criatividade no jogo. As jogadas de ataque, todas da equipe gaúcha, tiveram como fatores principais a movimentação dos atacantes ou os avanços dos volantes. Eram três volantes com características semelhantes em cada um dos times. No ataque, as semelhanças seguiram: um jogador de velocidade - Vargas no Grêmio e William Barbio no Bahia - e dois de retenção - Barcos e Kléber no lado mandante e Souza e Fernandão pela equipe visitante.

SUPERIORIDADE TOTAL

O Grêmio foi superior do início ao fim do jogo. Foram pelo menos cinco claras chances de gol desperdiçadas. O grande destaque do Bahia foi Marcelo Lomba, o goleiro. O time de Renato não teve a competência para traduzir essa superioridade no placar.

FALTA DE APROXIMAÇÃO

Uma característica marcante do Grêmio no jogo foi a falta de jogadas curtas de combinação. Vargas abria espaços, Kléber também, mas ninguém os ocupava. Faltou aproximação dos homens de meio-campo. Assim o Grêmio deixou de povoar melhor a intermediária ofensiva, o que certamente facilitaria a criação de jogadas.

O TIME COM ELANO E ZÉ ROBERTO

Com as presenças de Elano e Zé Roberto, o Grêmio foi diferente. Não com o mesmo ímpeto inicial, até porque entraram nos minutos finais e jogaram com os colegas já cansados. Mas o time fica mais consciente. Com a experiente dupla, há qualidade, há cadência e há toque de bola mais qualificado. Renato Portaluppi não pode abrir mão de pelo menos um deles no time titular.

QUARTA-FEIRA

Contra o Atlético PR, o Grêmio não pode se dar ao luxo de perder tantas chances claras de gol. É o jogo do ano, certamente. Não há espaço para equívocos como os que ocorreram diante do fraco Bahia. Uma alternativa a ser usada por Renato, quem sabe, é o ingresso de Elano ou Zé Roberto no lugar de Riveros, discreto nas últimas atuações. Em outra hipótese, também seria interessante a saída de Barcos, em má fase, mudando o esquema para o 4-4-2.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de Henrique Pereira e João Batista Filho e plantão de Kalwyn Corrêa.