domingo, 3 de novembro de 2013

Grêmio 0x0 Bahia

Grêmio: Dida; Moisés, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles (Wendell); Souza, Ramiro (Elano) e Riveros (Zé Roberto); Eduardo Vargas, Kléber e Barcos. Técnico: Renato Portaluppi.

Bahia: Marcelo Lomba; Fabrício Lusa (Madson), Lucas Fonseca, Demerson e Jussandro (Raul); Fahel, Rafael Miranda e Feijão; William Barbio, Souza (Talisca) e Fernandão. Técnico: Cristóvão Borges.

Foto: Lucas Uebel

ESQUEMAS ESPELHADOS

Grêmio e Bahia entraram em campo sem meias de armação. Consequência disso, obviamente, foi a ausência de criatividade no jogo. As jogadas de ataque, todas da equipe gaúcha, tiveram como fatores principais a movimentação dos atacantes ou os avanços dos volantes. Eram três volantes com características semelhantes em cada um dos times. No ataque, as semelhanças seguiram: um jogador de velocidade - Vargas no Grêmio e William Barbio no Bahia - e dois de retenção - Barcos e Kléber no lado mandante e Souza e Fernandão pela equipe visitante.

SUPERIORIDADE TOTAL

O Grêmio foi superior do início ao fim do jogo. Foram pelo menos cinco claras chances de gol desperdiçadas. O grande destaque do Bahia foi Marcelo Lomba, o goleiro. O time de Renato não teve a competência para traduzir essa superioridade no placar.

FALTA DE APROXIMAÇÃO

Uma característica marcante do Grêmio no jogo foi a falta de jogadas curtas de combinação. Vargas abria espaços, Kléber também, mas ninguém os ocupava. Faltou aproximação dos homens de meio-campo. Assim o Grêmio deixou de povoar melhor a intermediária ofensiva, o que certamente facilitaria a criação de jogadas.

O TIME COM ELANO E ZÉ ROBERTO

Com as presenças de Elano e Zé Roberto, o Grêmio foi diferente. Não com o mesmo ímpeto inicial, até porque entraram nos minutos finais e jogaram com os colegas já cansados. Mas o time fica mais consciente. Com a experiente dupla, há qualidade, há cadência e há toque de bola mais qualificado. Renato Portaluppi não pode abrir mão de pelo menos um deles no time titular.

QUARTA-FEIRA

Contra o Atlético PR, o Grêmio não pode se dar ao luxo de perder tantas chances claras de gol. É o jogo do ano, certamente. Não há espaço para equívocos como os que ocorreram diante do fraco Bahia. Uma alternativa a ser usada por Renato, quem sabe, é o ingresso de Elano ou Zé Roberto no lugar de Riveros, discreto nas últimas atuações. Em outra hipótese, também seria interessante a saída de Barcos, em má fase, mudando o esquema para o 4-4-2.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de Henrique Pereira e João Batista Filho e plantão de Kalwyn Corrêa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário