segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Grêmio 2x1 Flamengo

Grêmio: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro, Riveros (Maxi Rodríguez) e Zé Roberto (Yuri Mamute); Kléber (Elano) e Barcos. Técnico: Renato Portaluppi.

Flamengo: Paulo Victor; Welinton, Frauches e Samir; Digão, Diego Silva, Val (Luiz Antônio), Gabriel (Adryan) e João Paulo; Bruninho (Rafinha) e Nixon. Técnico: Jayme de Almeida.

Gols: Maxi Rodríguez (GRE - 15'2º), João Paulo (FLA - 40'2º) e Maxi Rodríguez (GRE - 42'2º).

Foto: Wesley Santos

FORMAÇÕES INICIAIS

Renato Portaluppi repetiu o 4-4-2 que havia vencido o Vasco na última quarta-feira - com três volantes e Zé Roberto na meia. Já o Flamengo, priorizando a Copa do Brasil, atuou num 3-5-2 com time totalmente reserva. Jayme de Almeira propôs nitidamente escalar uma equipe para marcar o Grêmio e sair esporadicamente em contra-ataques. O Grêmio, em contrapartida, precisava vencer e era fundamental que buscasse o placar desde o início.

MATEMÁTICA BÁSICA

O grande problema que o Grêmio enfrentou no primeiro tempo foi a falta de aproximação dos volantes e dos alas. Zé Roberto, Kléber e Barcos viam-se sozinhos contra três zagueiros e mais dois volantes. É matemática: três avantes contra cinco marcadores. Não deu certo, obviamente. Sem o apoio ideal de Ramiro ou Riveros e ainda Pará ou Alex Telles, o Grêmio simplesmente não tinha retenção de bola nem possibilidade de tabelamentos.

ATAQUE NO ZERO

Mais uma vez o ataque do Grêmio não foi às redes. Barcos não marca há quase 30 dias. Kléber, há dois meses e meio. E diante do Flamengo a história não foi diferente. Barcos e Kléber mais uma vez decepcionaram. É bem verdade que faltou parceria no primeiro tempo, mas os atacantes pouco fizeram para contribuir com a equipe. De novo passaram em branco.

O FATOR MAXI RODRÍGUEZ

O ingresso de Maxi Rodríguez mudou o jogo. Dois gols marcados, intensa movimentação, progressão com qualidade, infiltrações em velocidade e finalizações impecáveis. Assim foi a partida do uruguaio, que decididamente não pode ser reserva do Grêmio. Não pode ser o salvador do time, o grande e fundamental destaque, mas precisa ser titular. É o único meia com características de armação de jogadas no elenco. Não pode ser preterido nem sob a alegação de que ainda não está pronto ou que não marca como deveria.

QUATRO ESTRANGEIROS

Riveros, sempre discreto, deixou de ser eficiente e passou a ser um jogador praticamente sem função nos últimos jogos. Vargas não passou de promessa em 2013, sempre gerando entre os torcedores uma enorme expectativa e consequentemente uma grande frustração. Barcos, o centroavante, não colabora em nada com o setor ofensivo e hoje é uma figura nula para o time. Maxi Rodríguez é o quarto estrangeiro, mas o único com qualidade para alterar um panorama complicado dentro das partidas. E, principalmente, o único que corresponde. Não pode Maxi ser o quarto estrangeiro, precisa ser o primeiro.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de César Fabris e Henrique Pereira e plantão de Kalwyn Corrêa.

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