quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Internacional 1x2 Santos

Internacional: Alisson; Jackson (Alex), Alan, Juan e Fabrício; Ygor, Willians, D'Alessandro, Scocco (Caio) e Otávio (Rafael Moura); Leandro Damião. Técnico: Dunga.

Santos: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Émerson; Alisson,Alan Santos (Renê Júnior), Cícero e Leandrinho (Renato Abreu); Giva (Éverton Costa) e Thiago Ribeiro. Técnico: Claudinei Oliveira.

Gols: Thiago Ribeiro (SAN - 27'1º), Renato Abreu (SAN - 21'2º) e D'Alessandro (INT - 30'2º).

Foto: Nabor Goulart

A FORMAÇÃO INICIAL - ACERTOS

Dunga acertou ao manter a linha de três meias de abastecimento a Leandro Damião. Com essa sequência ele demonstra que confia no esquema e nos jogadores para o transcorrer do ano. É bem verdade que Forlán vai entrar nesse time, muito provavelmente no lugar de Otávio - o que não considero o correto, visto que Scocco muito bem poderia disputar a vaga de centroavante. Sem Índio, Dunga sinalizou que Ronaldo Alves perdeu espaço e escalou acertadamente o jovem Alan.

A FORMAÇÃO INICIAL - ERROS

O grande erro da escalação de Dunga na verdade parecia, antes da partida, um acerto: Jackson na lateral direita. O treinador colorado, sem Gabriel, Ednei e Jorge Henrique, preteriu o próprio Ygor e também Josimar para dar uma chance que decididamente Jackson não aproveitou. Ele nem "cuidou da casinha" e nem contribuiu ofensivamente.

ALTERAÇÕES COLORADAS

Dunga promoveu o ingresso de Alex para a saída de Jackson, fazendo com que Ygor virasse lateral direito - aliás, Ygor se saiu muito bem. No mesmo momento entrava Caio para a saída de Scocco, em alteração sem dúvidas equivocada. O argentino, que tentava abrir espaços e buscava jogadas objetivas, não podia sair. Dunga não deveria sequer cogitar essa possibilidade. A outra alteração, Rafael Moura por Otávio, foi muito mais pelo calor do jogo e na tentativa de um balão para dentro da área resolver alguma coisa. Dunga esteve perdido nas análises da partida.

MÉRITOS AO SANTOS

Ah, o Santos não é um time bobo. Isso era sabido e se dizia antes mesmo de a bola rolar em Novo Hamburgo. Segunda defesa menos vazada do campeonato, toque de bola do meio-campo e velocidade do ataque eram os rótulos verdadeiros que se espalhavam a respeito desse time. E que se confirmaram na vitória fora de casa. O Santos aproveitou as chances que teve e os erros do adversário para construir o resultado. Sofreu defensivamente, é verdade, mas viu em Aranha, seu contestado goleiro, o grande nome da partida. Claudinei Oliveira não tem um time brilhante, longe disso, mas a equipe é ajeitada e mostrou que há vida sem Montillo.

HORA DA DEFINIÇÃO

O Inter não pode ser o time que menos perdeu no Campeonato Brasileiro e essas poucas derrotas serem contra Náutico, Bahia e Santos, estes últimos dentro de casa. O primeiro turno acabou "oficialmente" agora para o Inter e a diretoria precisa decidir em conjunto com a comissão técnica qual será o objetivo do clube na competição. O discurso interno não pode ser de título sendo que a tabela demonstra derrotas bobas e empates em excesso. O Inter tem condições de brigar, sim, mas os tropeços precisam cessar.

A Rádio Grenal transmitiu a partida com narração de Haroldo de Souza, comentários deste que vos escreve, reportagens de João Batista Filho e Rafael Serra e plantão de Kalwyn Corrêa.

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